Esta newsletter foi criada para quem busca estar à frente em um mundo em constante evolução. Aqui, você encontrará insights valiosos sobre liderança, gestão moderna, pensamento sistêmico e desenvolvimento de produtos digitais, além de reflexões sobre o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Seja você uma liderança, profissional de tecnologia, empreendedora ou entusiasta do aprendizado contínuo, este espaço oferece conteúdos práticos, inspiradores e alinhados às demandas do século XXI. Junte-se a uma comunidade de pessoas que, assim como você, estão sempre em busca de crescimento e transformação. 🚀
Para quem me conhece, sabe do meu interesse por literaturas que esclarecem conceitos e aprimoram a gestão nas organizações digitais. Minha exploração sobre o termo Product Operations começou em 2019 e, desde então, venho tentando compreender seu papel real, principalmente diante das confusões que ainda vemos na comunidade brasileira em torno de “agilidade” e de seus papéis derivados. Recentemente, a publicação do livro Product Operations: How Successful Companies Build Better Products at Scale, da Melissa Perri e da Denise Tilles, me ajudou a organizar o pensamento, propondo três pilares fundamentais para a disciplina:
Esses três pilares posicionam o Product Ops como uma estrutura habilitadora, capaz de promover alinhamento, fluidez, aprendizado e eficiência. Do conceito à prática: um estudo de casoAtuei em uma empresa de Software as Service que, apesar do bom desempenho, enfrentava desafios para escalar seu portfólio de produtos. Faltava visibilidade, havia desalinhamento entre áreas e uma priorização inconsistente. Ao aplicar os pilares de Product Ops (mesmo sem nomeá-los assim na época), estruturamos três frentes:
O resultado foi um ganho real de eficiência, maior clareza estratégica, melhoria da satisfação de clientes e retenção. O ponto-chave? Focar nas capacidades e não nos rótulos. Product Ops e agilidade: complementares ou substitutos?No podcast que gravei com o pessoal da PM3 sobre esse tema em 2024, debatemos uma questão recorrente: Product Ops vai substituir a agilidade? Minha visão é que não são papéis concorrentes, mas sim disciplinas complementares, com focos e raízes diferentes. Enquanto a agilidade nasceu da engenharia de software e expandiu como uma abordagem cultural, o Product Ops se ancora mais na operação e na estratégia de empresas onde os canais digitais são importantes direcionadores de resultado, buscando construir estruturas que conectem eficiência com o impacto. Ao contrário da aplicação superficial de frameworks ágeis, Product Ops tem potencial de oferecer uma infraestrutura sistêmica que:
Mas fica um ponto de reflexão: sem qualidade de dados, estrutura de pesquisa e clareza de propósito, Product Ops corre o risco de se tornar apenas um hub de burocracia (talvez seja por isso que as pessoas tenham tanto ranço da palavra governança). Product Ops é disciplina, não um departamentoUm ponto forte do debate no podcast foi o reforço de que Product Ops é muito mais uma capacidade do que uma função isolada. A capacidade de garantir que:
Em organizações maduras, isso pode estar sob a liderança de produto, tecnologia, operações ou até estratégia. O importante é que as capacidades estejam ativas e sustentáveis, não dependentes de uma única pessoa ou papel. Recomendações para quem quer se aprofundar
Te vejo na próxima semana o/ |
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